Afasto-me
das coisas fúteis
do ruído inútil
das quezílias estéreis
das vãs e inúteis afirmações
que não constroem
e desunem.
Da palavra fácil e redundante
da altivez que esconde o receio
das acusações gratuitas
dos tolos que as produzem
dos que pensam que tendo um pouco
têm a mão cheia de tudo
e, afinal, só têm mesmo a mão vazia
cheia de nada.
Recato-me, cada vez mais
na contemplação das vaidades
na observação do carácter
na leitura das entrelinhas
na conjectura da antecipação
da queda dos anjos perenes.
terça-feira, 29 de julho de 2008
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