quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Posso acender a luz?

Ao fingir parecer normal,
O Ser torna-se cruelmente anormal,
Frio e desligado do Mundo sentido,
Não és o Eu, não es Tu,
És então um alguem algures esquecido.

Por fingir acreditar,
O crédulo torna-se incrédulo e duvidoso,
Uma arte de guerra o é,
Tão maquiavelica arte de me enganar.

Mas aquilo que de tão obvio tem,
A tua postura tão pobre e desprovida de valor,
Sua "Rosa" sem alelo a dominar
Quanto ao cheiro ou cor,
és tão incrivelmente vulgar
que nem mastigada tens sabor.

Musica desprovida de sentimento,
Ritmo que só eu distinguia,
não sei como te dançar,
és igualmente incompreendida,
até mesmo ao ponto de não te conseguir apreciar.

O teu caracter fraco,
assemelha-se a uma vela que se consome com uma espantosa lentidão
tão curto é o teu pavio
que já me deixaste na escuridão.

Confusa claridade ou clara confusão?
Não tens uma resposta com claridade
não vivesses tu na imensa escuridão.
Posso acender a luz?


Higino Fonseca

1 comentário:

Anónimo disse...

A kuz também é composta por alelos?