Novos dias estão a chegar, a primavera tarda em demonstrar as suas tão virtuosas e clarificantes tardes de Sol e o Inverno teima em me deixar numa posição de inércia constante de não sair de casa.
O cabelo enfraquece, o fisico atrofia, o vento sopra como se chamando o meu nome e a chuva cai sem mostrar dó nem piedade.
...Mas nem tudo é tão escuro quanto a noite que me mergulha em desespero, ora não fosse o Homem um Ser não apenas do Dia mas tambem da Noite...
...Não apenas ser dos dias de Sol mas tambem dos de Chuva intensa, e até é caricato quão bem sabe estar em casa enrolado nos cobertores...
O que é certo é que o segundo passa sem pedir, o minuto interpõem-se imponente e altivo, a hora berra para dar nas vistas quando chegado o momento, mas quem impera e concretiza são os dias que passam ao seu ritmo tão alternante e inquietante: ora tão rapidos, ora tão lentos.
Leveza do Tempo que passa, leveza do Ser que se tarda em afirmar, leveza do Sono que nos interrompe o menos premeditado, espontâneo e bonito sonho.
quarta-feira, 3 de março de 2010
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