Gostaria de afirmar que a crise actual tem em mim tão pouco efeito, que me sinto autenticamente ridiculo em falar nela.
Mas bem: O mundo caiu finalmente na realidade, bem como eu.
Com estas crónicas espero tornar claras as dificuldades e facilidades, virtudes e vicios da sociedade Portuguesa que, como todos podemos sentir na pele, atravessa uma das maiores crises desde que se formou, no remoto seculo XII, o Reino de Portugal.
Que não se concluia deste prefácio que se falará apenas de crise económica sem contexto Humano, uma abstracção desprovida de sentimento e valores éticos e morais assemelhando-se assim a um prato confeccionado especialmente para encher a vista.
As Crónicas dos Tempos de Crise assemelhar-se-ão a uma dobradinha á moda do Porto um prato de teor calórico pesado, um prato do povo feito para saciar a fome e não as demais gulas que a imaginação ostenta.
Tal como a construção de um edifício que não é influenciada por outro arquitecto estas crónicas não terão influências partidárias, não terão interesses inerentes á sua publicação, nem tão pouco poderão ser utilizadas como arma de arremesso.
Os pilares da sua construção são firmes e não necessitam de reforço não pela sua excepcional concepção, mas sim porque o prédio que sustenta é um edificio leve, simples e baseado na mais pura e premeditada opinião pessoal.
Higino Fonseca 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
Divagar novamente!
Novos dias estão a chegar, a primavera tarda em demonstrar as suas tão virtuosas e clarificantes tardes de Sol e o Inverno teima em me deixar numa posição de inércia constante de não sair de casa.
O cabelo enfraquece, o fisico atrofia, o vento sopra como se chamando o meu nome e a chuva cai sem mostrar dó nem piedade.
...Mas nem tudo é tão escuro quanto a noite que me mergulha em desespero, ora não fosse o Homem um Ser não apenas do Dia mas tambem da Noite...
...Não apenas ser dos dias de Sol mas tambem dos de Chuva intensa, e até é caricato quão bem sabe estar em casa enrolado nos cobertores...
O que é certo é que o segundo passa sem pedir, o minuto interpõem-se imponente e altivo, a hora berra para dar nas vistas quando chegado o momento, mas quem impera e concretiza são os dias que passam ao seu ritmo tão alternante e inquietante: ora tão rapidos, ora tão lentos.
Leveza do Tempo que passa, leveza do Ser que se tarda em afirmar, leveza do Sono que nos interrompe o menos premeditado, espontâneo e bonito sonho.
O cabelo enfraquece, o fisico atrofia, o vento sopra como se chamando o meu nome e a chuva cai sem mostrar dó nem piedade.
...Mas nem tudo é tão escuro quanto a noite que me mergulha em desespero, ora não fosse o Homem um Ser não apenas do Dia mas tambem da Noite...
...Não apenas ser dos dias de Sol mas tambem dos de Chuva intensa, e até é caricato quão bem sabe estar em casa enrolado nos cobertores...
O que é certo é que o segundo passa sem pedir, o minuto interpõem-se imponente e altivo, a hora berra para dar nas vistas quando chegado o momento, mas quem impera e concretiza são os dias que passam ao seu ritmo tão alternante e inquietante: ora tão rapidos, ora tão lentos.
Leveza do Tempo que passa, leveza do Ser que se tarda em afirmar, leveza do Sono que nos interrompe o menos premeditado, espontâneo e bonito sonho.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Fim da interrupção
Bem desde ja agradeço a quem me contactou para actualizar o blog em breve estarei a actualiza-lo.
Abraços e beijinhos,
Higino Fonseca
Abraços e beijinhos,
Higino Fonseca
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Sou esta raiz que outrora esteve tão fixa ao chão, onde me senti Rei e Senhor da razão, sem vacilar nem questionar alimentava-me daquilo que este Chão me proporcionava...
(...)
"Tudo era tão simples e repleto de cor" que pensei que as minhas certezas seriam eternas e imutáveis não fossem elas tão simples quanto eu as queria entender.
(...)
("Mal sabia eu que as certezas são as nossas maiores prisões")
(...)
Convicto e munído de certezas sobre a simplícidade da vida, vislumbrava a monotomia do dia de solstício que me era estranhamente familiar. Os campos mudavam de cor com a naturalidade que lhes era exigida, o Sol brilhava e percorria o céu, como se bailando harmoniosamente ao Som de uma musica celestial que os lindos passaros (cumplíces) faziam questão de nao a fazer faltar e cantavam... cantavam..
(...)

..Que olhei para o Horizonte e não encontrei sinal do Sol(do calor energético mas aconchegante), da Lua(do seu brilho harmonioso e terno) das Estações tão vincadas e das suas caracteristícas ainda mais impares.
(...)
Então aí, o tempo parou: num segundo que teimava em passar, o Mundo remeteu-me para um tormento insuportável e que pela primeira vez me deixara a questionar não o dia de amanha mas sim o dia de Hoje.
(...)
<"Prenuncio de que um mal nunca vem só...Talvez algo mais">
(...)
Notóriamente assustado e numa impávida mas dolorosa contemplação, procurava pela primeira vez, uma explicação para a ausência daquilo que tanto tinha como certo.
(...)
Temia(e tremia) pela minha vida, enquanto sentia na pele o vento e a chuva gradualmente me fustigarem tal como se de um acontecimento pré-destinado se trata-se.
(...)
Pensava numa tentativa de justificação para encontrar a lógica de tal acto cruel, mas logo percebi que "nem tudo na vida tem que fazer sentido ou mesmo ter razão de ser" por muito que nos custe aceitar/entender.
(...)

"Alguem me tirou o chão por debaixo dos pés"
A chuva caía de um céu choroso, e as gotas desabafavam entre si um grito de revolta contra os Deuses e Eu mesmo sem as conseguir ouvir conseguia sentir a sua dor na pele.
Aí então, a dor partilhada tornou-nos cumplíces do momento, num um barco á vela sem vento estavamos alí predestinados a ser amantes sem nocção do espaço, matéria...tempo.
(...)
Subitamente sinto-me estranho e inseguro, como se a raiz que sou deixasse de cumprir a sua função e deixa-se de me suportar no chão(....)
(continua.. tou sem ideias hoje =/)
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Pensamento do dia
"Ter é tardar"
O que significa:
Ter é tardar/retardar o inevitável(a morte), ao prolongar a vida(o prazer de amar).
OU
Tardar aquilo que se tem mas que veio tarde.
O que significa:
Ter é tardar/retardar o inevitável(a morte), ao prolongar a vida(o prazer de amar).
OU
Tardar aquilo que se tem mas que veio tarde.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Aqui fica o pensamento do dia.
"Do Trajecto entre os dois pontos equidistantes que nos separam parece-me mais longo o meu caminho, não por visão miúpe mas pela necessidade de percorre-lo todo sózinho."
Higino Fonseca
Higino Fonseca
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Confusão Paradoxal
Na tentativa de me autodefinir
consigo-o, sem nunca o conseguir,
encontro a razão de ser aquilo que não sou,
no sofrimento que tarda mas que ainda não acabou.
Na consequência de Ser,
transformo-me do pó e pertenço ao chão,
sem nunca conseguir ver (e agradecer),
aqueles que ainda me estendem a mão.
(obrigado)
Mas que disto não se concluia a minha negação,
certo é que nada é garantido( enquanto Ser existencial)
apenas indubitável é a rejeição,
que me desola e deixa nesta situação paradoxal.
Tentar não é hipotese,
Hipotese tentar o é,
dois tiros:um no escuro,
outro no proprio pé.
Que Devo Fazer?
Higino Fonseca
consigo-o, sem nunca o conseguir,
encontro a razão de ser aquilo que não sou,
no sofrimento que tarda mas que ainda não acabou.
Na consequência de Ser,
transformo-me do pó e pertenço ao chão,
sem nunca conseguir ver (e agradecer),
aqueles que ainda me estendem a mão.
(obrigado)
Mas que disto não se concluia a minha negação,
certo é que nada é garantido( enquanto Ser existencial)
apenas indubitável é a rejeição,
que me desola e deixa nesta situação paradoxal.
Tentar não é hipotese,
Hipotese tentar o é,
dois tiros:um no escuro,
outro no proprio pé.
Que Devo Fazer?
Higino Fonseca
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Curiosidades..
Quantos humanos já morreram no mundo?
Muitos historiadores trabalharam a fim de calcular quantos Homo-sapiens já passaram pelo planeta. Baseando-se no período do seu aparecimento na Terra - de 50.000 a 100.000 anos atrás - e na quantidade de homens que habitaram as diferentes regiões durante toda a História, os historiadores chegaram a números que variam de 34 a 105 bilhões de habitantes. A imprecisão deve-se à escassez ou ausência total de registos e documentos em alguns períodos. Actualmente, vivem no planeta cerca de 6 bilhões de pessoas.
Abraços
Muitos historiadores trabalharam a fim de calcular quantos Homo-sapiens já passaram pelo planeta. Baseando-se no período do seu aparecimento na Terra - de 50.000 a 100.000 anos atrás - e na quantidade de homens que habitaram as diferentes regiões durante toda a História, os historiadores chegaram a números que variam de 34 a 105 bilhões de habitantes. A imprecisão deve-se à escassez ou ausência total de registos e documentos em alguns períodos. Actualmente, vivem no planeta cerca de 6 bilhões de pessoas.
Abraços
Outono..
Contento-me: com a tua tácita e fria maneira de me contemplar,
Conformo-me: até mesmo com a tua forma desligada de me falar,
suporto: o amor incorrespondido ou o ódio sentido,
mas não o sentimento de culpa de ainda me fazeres sonhar.
Se a terna e confortante luz do sol de Outono não me bastasse,
Viveria na monotomia do Dia do Solstício,
Onde estão as folhas?
Não estão a voar..
Onde está a chuva?
Nem tão cedo há-de alguem molhar.
Onde estás tu?
Na Estação que tarda em chegar.
Se não fossem os dias todos diferentes,
seria eu na mesma,para todos sentimentalmente: igual,
Mesmo sabendo o que sentes,
Não consigo ser diferente
Por isso: Não o leves mal.
Conformo-me: até mesmo com a tua forma desligada de me falar,
suporto: o amor incorrespondido ou o ódio sentido,
mas não o sentimento de culpa de ainda me fazeres sonhar.
Se a terna e confortante luz do sol de Outono não me bastasse,
Viveria na monotomia do Dia do Solstício,
Onde estão as folhas?
Não estão a voar..
Onde está a chuva?
Nem tão cedo há-de alguem molhar.
Onde estás tu?
Na Estação que tarda em chegar.
Se não fossem os dias todos diferentes,
seria eu na mesma,para todos sentimentalmente: igual,
Mesmo sabendo o que sentes,
Não consigo ser diferente
Por isso: Não o leves mal.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Curiosidades..
O que é o sol da meia-noite?
É um fenômeno que ocorre perto dos pólos, quando o Sol não se põe durante pelo menos 24 horas. Isso acontece porque a inclinação do eixo da Terra em relação ao plano de sua órbita faz com que o Sol incida quase perpendicularmente sobre os pólos, em posições que se alternam de seis em seis meses. Nos pólos propriamente ditos, tanto o dia solar quanto a noite duram teoricamente um semestre. A passagem para o dia ou para a noite polar acontece nos equinócios - quando a duração das horas de sol é igual em toda a Terra.
Abraços
É um fenômeno que ocorre perto dos pólos, quando o Sol não se põe durante pelo menos 24 horas. Isso acontece porque a inclinação do eixo da Terra em relação ao plano de sua órbita faz com que o Sol incida quase perpendicularmente sobre os pólos, em posições que se alternam de seis em seis meses. Nos pólos propriamente ditos, tanto o dia solar quanto a noite duram teoricamente um semestre. A passagem para o dia ou para a noite polar acontece nos equinócios - quando a duração das horas de sol é igual em toda a Terra.
Abraços
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Curiosidade
Bem antes demais estes posts ´curiosidades´ serão diários.
Espero que gostem..
O que é Wall Street?
É o nome da rua onde está localizado o mercado financeiro em Nova York. Em 1635 construíram um muro na parte sul de Manhattan para proteger a cidade dos índios. O muro foi destruído e a rua construída em seu lugar ganhou o nome de Wall Street (Rua do Muro). Depois de 50 anos, foi tomada por comerciantes e bancos de investimento e logo tornou-se o centro financeiro dos Estados Unidos.
Abraços
Espero que gostem..
O que é Wall Street?
É o nome da rua onde está localizado o mercado financeiro em Nova York. Em 1635 construíram um muro na parte sul de Manhattan para proteger a cidade dos índios. O muro foi destruído e a rua construída em seu lugar ganhou o nome de Wall Street (Rua do Muro). Depois de 50 anos, foi tomada por comerciantes e bancos de investimento e logo tornou-se o centro financeiro dos Estados Unidos.
Abraços
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Como me sinto..ou não.
Sinto-me como uma ervilha num prato gigante,
Imponente (certo de uma boa refeição), o sem-abrigo esfomeado espera...
Sonha com bife, lagosta ou com alcatra,
mas tapado o prato está.
Não sabe ele que nele, apenas se encontra uma insignificante ervilha..
(O prato é destapado)
A desilusão está presente mais do que nunca na cara do sem abrigo,
e este apenas pode contentar-se com o pouco.
Deste pouco não se fará muito, e a morte espera-o mesmo que a consuma devagar, não bastasse engoli-la sem sequer a mastigar..
"Jesus torna agua em vinho mas não a ervilha num bife sucolento."
Triste a vida de uma ervilha pequena, mais triste a vida de quem só a tem a ela para comer.
De que vale a ervilha no prato do sem abrigo?
De que vale a ervilha junto de um bife? Apenas de acompanhamento!
Abraços
Imponente (certo de uma boa refeição), o sem-abrigo esfomeado espera...
Sonha com bife, lagosta ou com alcatra,
mas tapado o prato está.
Não sabe ele que nele, apenas se encontra uma insignificante ervilha..
(O prato é destapado)
A desilusão está presente mais do que nunca na cara do sem abrigo,
e este apenas pode contentar-se com o pouco.
Deste pouco não se fará muito, e a morte espera-o mesmo que a consuma devagar, não bastasse engoli-la sem sequer a mastigar..
"Jesus torna agua em vinho mas não a ervilha num bife sucolento."
Triste a vida de uma ervilha pequena, mais triste a vida de quem só a tem a ela para comer.
De que vale a ervilha no prato do sem abrigo?
De que vale a ervilha junto de um bife? Apenas de acompanhamento!
Abraços
O espelho reflete..
E se as pessoas passassem mais tempo á frente do espelho?
talvez tivessem mais nocção daquilo que são na realidade,
na ilusão dum ego exacerbado,
reflexos de um espelho meticulosamente arredondado,
são meros fantoches da fraca criatividade(Humana).
E se essa criatividade fosse compensada com um forte caracter,
talvez fosse esta apenas uma critica exagerada,
uma premissa sem mais nada,
não fosse esta conclusão
um refugio para uma cara envergonhada.
Mas cada um tem os seus medos do espelho,
uns pelos seus defeitos corporais,
outros pela sua postura descompensada,
uns pelos centimentros a mais,
outros pelo medo da rejeição d 'a pessoa amada.
Mas tudo acaba por compensar quando a barreira é alcançada,
o medo é perdido,
a vergonha é rejeitada
céu é aberto,
O inverno vencido.
Digam-me: Qual é o meu reflexo?
Abraços
talvez tivessem mais nocção daquilo que são na realidade,
na ilusão dum ego exacerbado,
reflexos de um espelho meticulosamente arredondado,
são meros fantoches da fraca criatividade(Humana).
E se essa criatividade fosse compensada com um forte caracter,
talvez fosse esta apenas uma critica exagerada,
uma premissa sem mais nada,
não fosse esta conclusão
um refugio para uma cara envergonhada.
Mas cada um tem os seus medos do espelho,
uns pelos seus defeitos corporais,
outros pela sua postura descompensada,
uns pelos centimentros a mais,
outros pelo medo da rejeição d 'a pessoa amada.
Mas tudo acaba por compensar quando a barreira é alcançada,
o medo é perdido,
a vergonha é rejeitada
céu é aberto,
O inverno vencido.
Digam-me: Qual é o meu reflexo?
Abraços
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Posso acender a luz?
Ao fingir parecer normal,
O Ser torna-se cruelmente anormal,
Frio e desligado do Mundo sentido,
Não és o Eu, não es Tu,
És então um alguem algures esquecido.
Por fingir acreditar,
O crédulo torna-se incrédulo e duvidoso,
Uma arte de guerra o é,
Tão maquiavelica arte de me enganar.
Mas aquilo que de tão obvio tem,
A tua postura tão pobre e desprovida de valor,
Sua "Rosa" sem alelo a dominar
Quanto ao cheiro ou cor,
és tão incrivelmente vulgar
que nem mastigada tens sabor.
Musica desprovida de sentimento,
Ritmo que só eu distinguia,
não sei como te dançar,
és igualmente incompreendida,
até mesmo ao ponto de não te conseguir apreciar.
O teu caracter fraco,
assemelha-se a uma vela que se consome com uma espantosa lentidão
tão curto é o teu pavio
que já me deixaste na escuridão.
Confusa claridade ou clara confusão?
Não tens uma resposta com claridade
não vivesses tu na imensa escuridão.
Posso acender a luz?
Higino Fonseca
O Ser torna-se cruelmente anormal,
Frio e desligado do Mundo sentido,
Não és o Eu, não es Tu,
És então um alguem algures esquecido.
Por fingir acreditar,
O crédulo torna-se incrédulo e duvidoso,
Uma arte de guerra o é,
Tão maquiavelica arte de me enganar.
Mas aquilo que de tão obvio tem,
A tua postura tão pobre e desprovida de valor,
Sua "Rosa" sem alelo a dominar
Quanto ao cheiro ou cor,
és tão incrivelmente vulgar
que nem mastigada tens sabor.
Musica desprovida de sentimento,
Ritmo que só eu distinguia,
não sei como te dançar,
és igualmente incompreendida,
até mesmo ao ponto de não te conseguir apreciar.
O teu caracter fraco,
assemelha-se a uma vela que se consome com uma espantosa lentidão
tão curto é o teu pavio
que já me deixaste na escuridão.
Confusa claridade ou clara confusão?
Não tens uma resposta com claridade
não vivesses tu na imensa escuridão.
Posso acender a luz?
Higino Fonseca
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
O que o Mundo faz.
As pessoas usam as suas desgraças para se defenderem como cães raivosos que se escondem por entre os demais.
Os mundos sofrem um eclipse mas apenas pelo seu porte ridiculo,
Chamo a isso uma fraca tentativa de acerto,
de uma vida algures sem nexo.
Um nó sem possibilidade de se desfazer,
Uma etiqueta sem preço,
uma infortuna que nunca o fará Ser(fortuna).
São mais falsos que as suas caras,
mais que as suas mães,
porque o mal nunca se torna um bem(absoluto).
E de dois males não se aceita nenhum,
rejeitam-se ambos.
A vida peca por curta não em tempo,
mas em oportunidades de brilhar,
há quem confunda isso com o circo,
e de circo vivem do espectaculo gratuito.
Da tentativa fracassada,
Da flecha lançada para o ar,
sem saber que um dia essa mesma acabará por os matar.
"Quem faz um cesto faz um cento"
E é bem verdade
Higino Fonseca
Os mundos sofrem um eclipse mas apenas pelo seu porte ridiculo,
Chamo a isso uma fraca tentativa de acerto,
de uma vida algures sem nexo.
Um nó sem possibilidade de se desfazer,
Uma etiqueta sem preço,
uma infortuna que nunca o fará Ser(fortuna).
São mais falsos que as suas caras,
mais que as suas mães,
porque o mal nunca se torna um bem(absoluto).
E de dois males não se aceita nenhum,
rejeitam-se ambos.
A vida peca por curta não em tempo,
mas em oportunidades de brilhar,
há quem confunda isso com o circo,
e de circo vivem do espectaculo gratuito.
Da tentativa fracassada,
Da flecha lançada para o ar,
sem saber que um dia essa mesma acabará por os matar.
"Quem faz um cesto faz um cento"
E é bem verdade
Higino Fonseca
A Divagar pela minha Galaxia
Tenho que dormir e meditar sobre o assunto...
E... Ainda o estou a digerir como um bolo alimentar que tarda em ser consumido pelo estomago.
-(ès masoquista?)
-(eu não te quero gordo)
Como um por do sol que tarda em se perder pelo horizonte do mar..
Como uma estrela d ´alva que nao desaparece com o amanhecer,
O por do sol e deveras um momento que ou se aprecia..
O meu momento não é esse,
Nao tenho luz propria, apenas consigo reflectir aquela que me emanam..
Também te sinto como uma onda que na areia não se consegue apanhar...
Sou banhado por radiacao cosmica sem nunca poder Ser.
Qual a beleza de um astro sem os atributos luminosos de outros
(tantos astros)
Sou apenas bonito aos olhos de quem olha pra mim pela sua atmosfera,
pois confere-me cor,
sem cor fixa e sem uma luz caracteristica perco.me por entre os demais,
sou apenas mais um no meio de milhoes.
E deveras sou pequeno.
Pequeno como ser, pequeno na forma de pensar.
Pequeno na minha orbita excentrica..
Passo os dias a divagar no espaço tal como cometa,
nao tenho gravidade suficiente para ser redondo,
e deixo escapar todos os meus constituintes base.
(Já pensaste na grandeza do infinitamente pequeno que é o átomo?)
Ai o que nao dava para poder obter atmosfera,
No fundo para ser aquilo que nao consigo ser.
Um astro de grande porte, de grande intensidade que dure milhoes de anos,
no seu auge de poder infinito,
de poder éfemero mas respeitoso,
(Quando se é muito grande é-se gostado pelo porte...quando se é pequeno é-se gostado pelo que se é...)
Estou sempre dependente da minha galaxia, do meu sistema solar..
Não cordeno nem faço cordenar nenhum outro corpo celeste.
(Vais ser piloto ou astrofísico>?)
Aquilo que sou tudo depende da alteração do meio onde co-existo.
E... Ainda o estou a digerir como um bolo alimentar que tarda em ser consumido pelo estomago.
-(ès masoquista?)
-(eu não te quero gordo)
Como um por do sol que tarda em se perder pelo horizonte do mar..
Como uma estrela d ´alva que nao desaparece com o amanhecer,
O por do sol e deveras um momento que ou se aprecia..
O meu momento não é esse,
Nao tenho luz propria, apenas consigo reflectir aquela que me emanam..
Também te sinto como uma onda que na areia não se consegue apanhar...
Sou banhado por radiacao cosmica sem nunca poder Ser.
Qual a beleza de um astro sem os atributos luminosos de outros
(tantos astros)
Sou apenas bonito aos olhos de quem olha pra mim pela sua atmosfera,
pois confere-me cor,
sem cor fixa e sem uma luz caracteristica perco.me por entre os demais,
sou apenas mais um no meio de milhoes.
E deveras sou pequeno.
Pequeno como ser, pequeno na forma de pensar.
Pequeno na minha orbita excentrica..
Passo os dias a divagar no espaço tal como cometa,
nao tenho gravidade suficiente para ser redondo,
e deixo escapar todos os meus constituintes base.
(Já pensaste na grandeza do infinitamente pequeno que é o átomo?)
Ai o que nao dava para poder obter atmosfera,
No fundo para ser aquilo que nao consigo ser.
Um astro de grande porte, de grande intensidade que dure milhoes de anos,
no seu auge de poder infinito,
de poder éfemero mas respeitoso,
(Quando se é muito grande é-se gostado pelo porte...quando se é pequeno é-se gostado pelo que se é...)
Estou sempre dependente da minha galaxia, do meu sistema solar..
Não cordeno nem faço cordenar nenhum outro corpo celeste.
(Vais ser piloto ou astrofísico>?)
Aquilo que sou tudo depende da alteração do meio onde co-existo.
sábado, 11 de outubro de 2008
Thoughts
What if I cannot,
What if I may,
What If I do destroy
What if I didnt have the power to slay.
Powerful-is my touch,
Sharp and edged- is my soul.
Even God has tried to be perfect like me but he failed,
what if I am the one to blame?
As I think of returning to my eternal Throne,
Thoughts of you start to evade and remember what used to be,
But I have to go,
And someday the profits you will see.
Feel my interior burning as it consumes you,
turning you into my only divine center of attention.
What if I may,
What If I do destroy
What if I didnt have the power to slay.
Powerful-is my touch,
Sharp and edged- is my soul.
Even God has tried to be perfect like me but he failed,
what if I am the one to blame?
As I think of returning to my eternal Throne,
Thoughts of you start to evade and remember what used to be,
But I have to go,
And someday the profits you will see.
Feel my interior burning as it consumes you,
turning you into my only divine center of attention.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Cabos
Bem desde já cito esta frase: "a ignorancia é o maior de todos os males."
Ora vejamos:
A dada altura perguntei-me: "Porque que O Peter´s Bar era tão famoso por todo o mundo? Porque que os barcos nao podiam em vez de atracarem no Faial, atracar em São Miguel, Pico etc?
Ora desconhecia que as comunicações para os continentes eram feitas através de um cabo maritimo, e que este estava (na altura apenas) atracado no Faial, logo todos os navegadores que faziam uma travessia no Oceano Atlantico junto aos Açores, teriam que se deslocar para o Faial para se conectarem via telefone etc.
O nome do café clipper está tambem relacionado com o nome do tipo das rapidas embarcações a vela chamadas Clip. Os navegadores dessas embarcações iam a esse café logo era o caffé dessas embarcações: Clipper!
Simples hein?
Ora nem mais..
Abraços
Ora vejamos:
A dada altura perguntei-me: "Porque que O Peter´s Bar era tão famoso por todo o mundo? Porque que os barcos nao podiam em vez de atracarem no Faial, atracar em São Miguel, Pico etc?
Ora desconhecia que as comunicações para os continentes eram feitas através de um cabo maritimo, e que este estava (na altura apenas) atracado no Faial, logo todos os navegadores que faziam uma travessia no Oceano Atlantico junto aos Açores, teriam que se deslocar para o Faial para se conectarem via telefone etc.
O nome do café clipper está tambem relacionado com o nome do tipo das rapidas embarcações a vela chamadas Clip. Os navegadores dessas embarcações iam a esse café logo era o caffé dessas embarcações: Clipper!
Simples hein?
Ora nem mais..
Abraços
terça-feira, 29 de julho de 2008
Afasto-me de..
Afasto-me
das coisas fúteis
do ruído inútil
das quezílias estéreis
das vãs e inúteis afirmações
que não constroem
e desunem.
Da palavra fácil e redundante
da altivez que esconde o receio
das acusações gratuitas
dos tolos que as produzem
dos que pensam que tendo um pouco
têm a mão cheia de tudo
e, afinal, só têm mesmo a mão vazia
cheia de nada.
Recato-me, cada vez mais
na contemplação das vaidades
na observação do carácter
na leitura das entrelinhas
na conjectura da antecipação
da queda dos anjos perenes.
das coisas fúteis
do ruído inútil
das quezílias estéreis
das vãs e inúteis afirmações
que não constroem
e desunem.
Da palavra fácil e redundante
da altivez que esconde o receio
das acusações gratuitas
dos tolos que as produzem
dos que pensam que tendo um pouco
têm a mão cheia de tudo
e, afinal, só têm mesmo a mão vazia
cheia de nada.
Recato-me, cada vez mais
na contemplação das vaidades
na observação do carácter
na leitura das entrelinhas
na conjectura da antecipação
da queda dos anjos perenes.
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