Gostaria de afirmar que a crise actual tem em mim tão pouco efeito, que me sinto autenticamente ridiculo em falar nela.
Mas bem: O mundo caiu finalmente na realidade, bem como eu.
Com estas crónicas espero tornar claras as dificuldades e facilidades, virtudes e vicios da sociedade Portuguesa que, como todos podemos sentir na pele, atravessa uma das maiores crises desde que se formou, no remoto seculo XII, o Reino de Portugal.
Que não se concluia deste prefácio que se falará apenas de crise económica sem contexto Humano, uma abstracção desprovida de sentimento e valores éticos e morais assemelhando-se assim a um prato confeccionado especialmente para encher a vista.
As Crónicas dos Tempos de Crise assemelhar-se-ão a uma dobradinha á moda do Porto um prato de teor calórico pesado, um prato do povo feito para saciar a fome e não as demais gulas que a imaginação ostenta.
Tal como a construção de um edifício que não é influenciada por outro arquitecto estas crónicas não terão influências partidárias, não terão interesses inerentes á sua publicação, nem tão pouco poderão ser utilizadas como arma de arremesso.
Os pilares da sua construção são firmes e não necessitam de reforço não pela sua excepcional concepção, mas sim porque o prédio que sustenta é um edificio leve, simples e baseado na mais pura e premeditada opinião pessoal.
Higino Fonseca 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)

2 comentários:
HIgino,acabaste por não dizer o que era suposto que dissesses.
A crónica entrou em crise ao tentares falar dela.
Quanto a dizeres que não há neste prefácio qualquer interesse, a não ser o de ser Prefácio, interessa-nos agora que apareça o texto a que o Prefácio corresponde.
Ora toma...
Abraço amigo.
Sá Couto
Sá são varios textos vao ser publicados soon. he he
abraços
Enviar um comentário