
Desflorestação alucinante da Amazónia
Abate de árvores atingiu, em Janeiro, mais de 600 quilómetros quadrados de área
Uma área equivalente a 40% da cidade brasileira de São Paulo foi devastada na região da Amazónia, durante o mês de Janeiro, noticiou, hoje, o jornal brasileiro Folha Online.
Lusa
Na altura em que o governo brasileiro divulga medidas para tentar controlar o acelerado ritmo da desflorestação da Amazónia, os satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) detectaram a destruição de 639,1 quilómetros quadrados de floresta, em Janeiro deste ano.
Durante o mês de Janeiro, a desflorestação desta região foi menor do que a registada nos meses de Novembro e Dezembro de 2007, apesar de superar os meses de Agosto, Setembro e Outubro do mesmo ano.
A moratória que visa a suspensão de novas autorizações para o derrube de árvores nos 36 municípios com os mais altos índices de devastação da Amazónia foi anunciada pela ministra do Ambiente brasileira, Marina Silva, e devia ter entrado em vigor em Janeiro.
Operação Arco de Fogo
Em Fevereiro, o governo deu início à Operação Arco de Fogo, que tem como objectivo vigiar a região amazónica e deter a desflorestação da região.
Contando com cerca de mil homens na região, a operação já esteve presente nos Estados da Rondônia, Pará e Mato Grosso, sendo estes dois últimos os mais afectados pela desflorestação.
Segundo a página da Internet Folha Online, apenas no segundo semestre deste ano serão divulgadas informações mais precisas sobre a área devastada na Amazónia.
A região amazónica brasileira é uma das mais ricas do mundo em biodiversidade e ocupa uma área de 4,1 milhões de quilómetros quadrados, abrangendo os Estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá e partes do Mato Grosso, Tocantins e do Maranhão.

Sem comentários:
Enviar um comentário