
O melhor jogo da nova geração de consolas. Um dos melhores jogos de sempre.
Após vários anos de espera, um adiamento imprevisto e muitos meses de acumulação de hype, GTA IV chegou à dupla de consolas HD. E 29 de Abril ficará para a história da indústria de entretenimento como sendo o dia em que foi lançado um dos melhores jogos de sempre.
A obra da Rockstar redefine o género. Supera largamente os anteriores episódios do franchise. Faz esquecer Vice City. É uma experiência única. Um dos mais importantes exemplos de vídeojogos enquanto forma de arte. Por tudo isto e muito mais, é a primeira obra a sair do GameOver com a nota máxima. Merecido. Muito, muito merecido.
E se Niko é o melhor dos protagonistas da saga GTA, o argumento desta quarta parte pulveriza por completo o dos episódios anteriores, tendo Dan Houser e Rupert Humphries esmerado-se na sua escrita. Obviamente que para não vos estragarmos o prazer da descoberta, pouco podemos adiantar quanto a detalhes. Mas contem com voltas, reviravoltas, paixões, traições, vinganças e uma elevada dose de mortes extremamente violentas.
Tudo isto é polvilhado por cutscenes de luxo, compostas por uma excelente montagem e ângulos de câmara dignos de um grande realizador. Igualmente soberbas são as “interpretações digitais”, compostas por expressões faciais, movimentações dos corpos, ritmo dos diálogos perfeitos!
Mas diga-se que a GRANDE personagem de GTA IV é a própria Liberty City, impressionante réplica da Cidade que Nunca Dorme. Respira vida. Tem alma. É impossível recusarmos o seu abraço. É inevitável perdermo-nos dentro dela... e não adorar cada segundo.
Liberty City é um feito único. Apesar de ser menor do que San Andreas, o nível de detalhe presente rebenta com qualquer escala. O elevado número, e variedade, de carros sempre presentes nas ruas, a quantidade de transeuntes, as conversas que vamos ouvindo enquanto passeamos pela cidade, o barulho das rádios que saem dos carros, os prédios, o céu, as lojas, as pontes, o combóio, os aviões, os barcos... magnífico.
É aí que vamos encontrar uma mecânica cuja base não será estranha aos muitos que passaram pelos GTA anteriores. Ou seja, estamos perante uma enorme sucessão de missões, divididas entre as paralelas e aquelas que fazem avançar o argumento. Estas últimas trazem as habituais cutscenes.
A diferença de qualidade entre a dupla é praticamente nula. Queremos com isto dizer que não demos com nenhuma missão mais chata, sendo todas extremamente divertidas e terrivelmente incorrectas. Conclusão... momentos chatos não dão qualquer sinal de si neste quarto episódio.
Naturalmente que a “não linearidade” continua a ser uma das imagens de marca da série. Como resultado, é muito o tempo perdido a vaguear sem rumo por Liberty. E a Rockstar encaixou algumas novidades, responsáveis por apimentarem esses momentos.
Por ultimo a nota que foi atribuida a este jogo pela GAMEOVER foi de 10/10 em todos os promenores.
Abraços

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