sábado, 10 de maio de 2008

Sabia que...

Gaius Julius Higinus, (Espanha?,c. 64 a.C. - Roma, 17) mais conhecido simplesmente como Higino, foi um célebre escritor da Roma do tempo de Augusto. Segundo algumas fontes[1], seria natural da Península Ibérica, talvez Valência. Teria sido amigo de Ovídio.

Chamado em muitas fontes o liberto de Augusto, por seu humilde passado escravo, escalou com seu talento e saber altos postos e o respeito da intelectualidade de sua época, chegando a encarregado da Biblioteca do Templo de Apolo, no monte Palatino, em cujas aulas exerceu o ensino da Filosofia. Esse respeito por sua obra durou até o século XVI.

Higino ocupou-se de todas as áreas do saber de então: História, Ciência, Filosofia, Religião e Astronomia. Destacam-se entre as obras históricas um livro sobre a vida de homens ilustres, outro sobre as cidades da Itália e um terceiro sobre as famílias troianas. Como obra científica, um livro sobre agricultura, que também estudava os insectos, animais e aves relacionados.

São atribuídos a Higino ainda um livro de Fábulas, que contem relatos sobre mitologia e outro sobre astronomia. Uma parte dos estudiosos atribui essas obras a outro autor, do tempo dos Antoninos, embora possam ser transcrições do Higino original, nunca se saberá ao certo.

As Fábulas são um manual de mitologia, composta de três classes de textos:

Árvores genealógicas de deuses e heróis;
Relatos individuais;
Os chamados índices, recompilações em forma de listas
Estes escritos, principalmente seu livro sobre Astronomia (ou Astrologia, não existia uma diferença entre as artes então) representavam, na Idade Média, uma fonte primária para as lendas das constelações, pelo que foram copiadas e muito estudadas. Desde o século IX aparecem cópias com complicadas ilustrações de grande valor artístico.
Bibliografia:
De familiis Troianis
De origine urbium Italicarum
Exempla
De vita rebusque illustrium virorum
De agricoltura
De apibus citato da Columella
Fabulae
Astronómica poética






Papa Higino foi um Papa da Igreja Católica Romana (136-140) nascido em Atenas, na Grécia, eleito como sucessor do Papa Telésforo (125-136) e que ficou conhecido por tornar mais precisa a questão da hierarquia na Igreja e pelo estabelecimento do costume de haver padrinho e madrinha no batismo.

Filho de um filósofo grego, governou a Igreja por quatro anos e teve um pontificado perturbado pelas perseguições aos cristãos e pelos focos de heresia que começavam a nascer na Igreja dos primeiros tempos. Contando com a ajuda do filósofo São Justino, condenou as heresias e os heresiarcas, e conseguiu triunfar com êxito diante desses perigos.

De acordo com Santo Ireneu e Eusébio de Cesaréia, como papa teve de enfrentar um movimento gnóstico do qual fizeram parte Valentim e Cerdão. Ambos ousaram enfrentar Roma, espalhando a heresia do gnosticismo, mistura de doutrinas e práticas religiosas com filosofia e mistérios, cujo princípio fundamental era haver uma fé comum que seria suficiente aos incultos, mas que existiria uma ciência reservada aos doutores que ofereceria a explicação filosófica da fé comum.

Os dois hereges foram excomungados pelo papa, que também era um notável filósofo de origem ateniense. No pontificado esmerou-se na preservação da integridade do ensinamento evangélico, mexeu nas estruturas hierárquicas e na cerimônia do batismo, instituiu as ordens menores para melhorar o serviço da Igreja e preparação do sacerdócio. Não se sabe exatamente a causa de sua morte, mas se acredita que também tenha morrido martirizado, em Roma. O papa de número 9 foi enterrado no Vaticano, próximo a tumba de São Pedro e sucedido por São Pio I (141-155). Há dúvidas que tenha morrido martirizado e tem sua festa celebrada no dia 11 de janeiro.


Higino Xavier Lopes nasceu em 1771 na Ribeira de Angra, Terceira, Açores, Portugal e faleceu em Lisboa em 1831, com 60 anos de idade. Filho de Francisco Xavier Lopes, bacharel pela Universidade de Coimbra, desembargador do paço em Angra do Heroísmo e de Ana Izabel Francisca Ameno.

Higino Xavier Lopes foi convidado a integrar o Exército do Brasil no início da guerra da Independência em 1822, não tendo aceitado o convite. Se distinguiu com heroísmo nas batalhas do Rio Jenipapo e cerco do morro das Tabócas.

Descrição das batalhas do rio Jenipapo e morro das Tabócas:

"Por volta das nove horas da manhã do dia 13 de Março de 1823, as tropas portugueses com cerca de 1.200 combatentes (alguns portugueses e brasileiros fiéis a Portugal) com onze peças de artilharia, comandadas pelo Major João José da Cunha Fidié e por Higino Xavier Lopes, enfrentam 6.000 tropas Brasileiras comandadas pelo capitão-mor José Pereira Figueira, nas margens do rio Jenipapo, vencendo o combate mas perdendo boa parte de suas peças de artilharia e 80 homens, ficaram sem condições de combate, tendo sido cercados no morro das Tabócas onde resistiram até 7 de Agosto de 1823 (5 meses) às investidas do exército Brasileiro, tendo capitulado por esgotamento de munições e víveres"

Por reconhecimento do seu valor, foi-lhe permitido regressar ao Reino de Portugal com os seus haveres e família (esposa e 3 filhos) em 1823. 4 filhos ficaram no Brasil a administrar as terras da família. Teve ao todo 14 filhos. A maior parte ficaram pelo Brasil.


José Higino Duarte Pereira (Recife, 22 de janeiro de 1847 — Cidade do México, 10 de dezembro de 1901) foi um político, magistrado e historiador brasileiro.

Foi bacharel em Direito, pela Faculdade de Direito do Recife, formado em 1867. Republicano, elegeu-se membro da Constituinte Republicana de 1890-1891, e foi lembrado na votação da primeira eleição presidencial, realizada pelo Congresso Constituinte.

Foi ministro interino da Justiça e dos Negócios Interiores, durante o ano de 1892, na presidência de Floriano Peixoto; integrou o Supremo Tribunal Federal até 1897.

Como historiador e escritor, abordou a ocupação holandesa no Brasil e a história da imprensa brasileira, também foi membro da Academia Pernambucana de Letras.

Representante do Brasil no Congresso Pan-Americano, realizado no México, ali faleceu.



Francisco Higino Craveiro Lopes (Lisboa, 12 de Abril de 1894 — Lisboa, 2 de Setembro de 1964) foi um político e militar português, tendo sido o décimo terceiro presidente da República Portuguesa (terceiro do Estado Novo), entre 1951 e 1958.

Era filho de João Carlos Craveiro Lopes, general do exército português e governador-geral da Índia Portuguesa, e de Júlia Clotilde Salinas Cristiano.

Frequentou e concluiu o Colégio Militar a 23 de Julho de 1911, após o que ingressou na Escola Politécnica de Lisboa.

Alistou-se como voluntário no Regimento de Cavalaria 2, também em 1911.

Como primeiro sargento-cadete tira o curso de Cavalaria na antiga Escola do Exército, ingressando posteriormente na Aeronáutica Militar.

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